quarta-feira, 26 de janeiro de 2022


 Dicas de primeiros socorros: Para que você então aprenda o que fazer na hora que ocorrer um acidente, separamos algumas boas dicas de primeiros socorros do médico Gilberto Anauate, e veja como devemos agir diante de alguns acidentes mais comuns. Anote aí e se quiser, deixe sua dúvidas nos comentários, e assim podemos ir em busca de uma resposta para te ajudar.


Acidentes comuns
Cortes profundos: Nessa situação você deverá limpar o local do ferimento com água corrente independente se o corte estiver ou não sujo. Feito isso, estanque com gaze ou um pedaço de pano ou toalha limpa. Não coloque nada dentro do ferimento e procure um pronto socorro imediatamente.

Dedo preso na porta: Procure se acalmar e coloque gelo no local, para que não forme um hematoma ou então para que este diminua. Não massageie o local do ferimento e nem aperte as laterais do dedo que foi preso, quando houver sangramento.
Queimaduras: Neste caso, o ferimento é dividido em dois tipos e para cada um deles são necessários cuidados específicos. No caso das térmicas, o local queimado deve ser lavado com bastante água. Para diminuir a dor cubra o local com uma faixa esterilizada e retirem acessórios como anéis, relógios e pulseiras, pois logo após a queimadura ocorre o inchaço. Jamais tente tirar roupas grudadas no corpo da vítima e não utilize pomadas, manteiga, pó de café, pasta de dente ou óleo de cozinha, visto que esses procedimentos só aumentam os riscos de infecção no local.
Queimadura químicas: Enxague o local em água corrente por pelo menos 20 minutos e retire a roupa contaminada para que o produto químico não se espalhe por outras partes do corpo. Se os olhos foram afetados, enxague em água corrente até chegar ajuda médica. Não coloque óleos ou cremes sobre a queimadura e Preste atenção na respiração da vítima enquanto é providenciada ajuda médica. Cubra a queimadura com uma faixa esterilizada ou pano limpo.


Outros acidentes
Choques elétricos: 
Neste caso, é fundamental antes de prestar o socorro, verificar se a corrente elétrica foi desligada. Só então, toque a vítima. Se houver uma parada cardiorrespiratória, inicie uma massagem no peito e respiração boca a boca na vítima, enquanto o socorro médico é acionado.
Torções e fraturas: Em situações como entorse ou até mesmo fraturas, pode-se improvisar uma tala com madeira, uma revista grossa ou mesmo com jornal, colocando gelo no local e evitando massagear. Após isso, com a área imobilizada procure ajuda médica.
Confira outras situações
Intoxicação: Nesses casos de envenenamento, limpe a boca com água corrente sem engolir e procure um serviço de emergência o mais rápido possível. Desmaios e crises de convulsão: Pessoas com crise convulsiva ou em desmaio devem ser mantidas deitadas, com o pescoço esticado. Mantenha as vias aéreas (boca e narina) livres e desobstruídas para evitar sufocamento. Só se devem imobilizar os membros caso haja risco de lesões ao paciente ou a quem estiver prestando ajuda.
Engasgos: Quando alguém engasgar na sua frente, nunca bata nas costas ou levante os braços da pessoa. Isso só aumenta os riscos de empurrar ainda mais o alimento ou o objeto para as vias respiratórias. Em vez disso, faça a chamada manobra de desengasgo:
Abraçando a pessoa pelas costas, apoiando bem uma perna entre as pernas da vítima ( o que dá mais sustentação a quem presta o socorro);
Coloque a mão esquerda fechada, com o polegar voltado para dentro, acima da linha do umbigo;
Ponha a outra mão por cima da mão fechada , pressionando com força para dentro até o objeto sair e a respiração da pessoa voltar ao normal.
Para agendamentos de cursos e palestras sobre Primeiros Socorros:
(11) 96070-9219

Fonte: http://www.samunoroestepr.com.br/materia/dicas/1-dicas-de-primeiros-socorros

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

A importância do Kit de Primeiros Socorros na escola

Um Kit de Primeiros Socorros bem abastecido poderá ajudar os profissionais da escola, no atendimento de uma ocorrência como queda, trauma dental, ferimentos, entre outras situações, além de promover a proteção pessoal do profissional com o uso de luvas.

Em seu Kit de primeiros socorros deve conter materiais simples como gaze, soro fisiológico, atadura e fita adesiva, um curativo pode ser realizado protegendo o local de possíveis complicações.
Não é recomendado utilizar pomadas, spray´s antissépticos, ou outros produtos no ambiente escolar, mesmo que as crianças e adolescentes já façam uso destes em casa pois pode haver o risco de alergias cutâneas.
Se ocorrer uma sensibilização do local, ou uma reação alérgica a escola terá que responder por essa situação, além de colocar em risco a saúde da criança. Por isso os familiares deverão ser orientados sobre essa limitação, pois ela é uma prática de segurança adotada pela escola, a fim de evitar complicações e preservar a vida do aluno.

Os profissionais devem ter cuidado com as práticas de limpeza, higienização e desinfecção para evitar a transmissão de doenças dentro do ambiente escolar. Por isso a importância de um Kit de Primeiros Socorros completo e disponível às necessidades.

Atenção especial ao Kit de Primeiros Socorros



  • Caixa para armazenamento dos materiais:
Armazene os materiais em caixa composta por material lavável como acrílico/PVC que permite limpeza de forma adequada com água e sabão ou álcool 70%.
  • Conferência do Kit de Primeiros Socorros:
Institua uma rotina de conferência da validade dos materiais do kit de primeiros socorros (por exemplo a cada 60 dias) e registrar em impresso que poderá ficar armazenado em saco plástico dentro da caixa.
  • Atenção aos produtos para curativos:
Não utilize pomadas ou cremes para realização de curativos, pois o aluno poderá apresentar uma sensibilização aos componentes do produto ou até uma reação alérgica.
  • Aplicação de compressas frias:
Existem inúmeras situações onde a aplicação de frio é recomendada, procure manter sempre uma bolsa (por exemplo termogel) protegida com saco plástico no congelador, isso dispensará a utilização de gelo quando este não estiver disponível.
  • Atenção à pele:
Sempre que utilizar aplicação de calor ou frio proteja a pele do aluno com um tecido para evitar lesões no local da aplicação.


Quais itens devem conter no Kit de Primeiros Socorros?

  • Pacotes de gaze
  • Compressa de algodão de 10X15 cm
  • Ataduras de crepe de 10 cm
  • Micropore
  • Fita tipo Esparadrapo de 10 cm
  • Bolsa Termogel
  • Caixa de luvas tamanho M
  • Kit de talas moldável tipo EVA
  • Almotolia de Sabão Líquido
  • Frasco de SF. 0,9% 250 ml
  • Caixa de Band-Aid
  • Tesoura sem ponta
  • Termômetro Digital
  • Aspirador Nasal
  • Frasco de Álcool 70%
  • Lençol ou toalha
  • Tipóia descartável

Fonte: https://diarioescola.com.br/2017/08/kit-de-primeiros-socorros/

Primeiros Socorros - Informações importantes

Tratam-se de procedimentos de emergência, os quais devem ser aplicados a vítimas de acidentes, mal súbito ou em perigo de vida, com o intuito de manter sinais vitais, procurando evitar o agravamento do quadro no qual a pessoa se encontra. É uma ação individual ou coletiva, dentro de suas devidas limitações em auxílio ao próximo, até que o socorro avançado esteja no local para prestar uma assistência mais minuciosa e definitiva.
O socorro deverá ser prestado sempre que a vítima não tiver condições de cuidar de si própria, recebendo um primeiro atendimento e logo acionando-se o atendimento especializado, o qual encontra-se presente na maioria das cidades e rodovias principais, e chega ao local do fato em poucos minutos.
O profissional em atendimento de emergência é denominado de Socorrista, este possue formação e equipamentos especiais, assim como os Paramédicos, é uma pessoa que realiza um curso básico de Primeiros Socorros é chamado de Atendente de emergência.

Tipos de acidentes
Para cada caso existe uma atitude, e um socorro diferente, veja à seguir alguns exemplos que exigem primeiros socorros:
- Choque elétrico
- Infarto e parada cardiorrespiratória
- Envenenamento
- Picada de cobra
- Corpos estranhos e asfixia
- Queimaduras
- Sangramentos
- Transporte de vítimas
- Fraturas, luxações, contusões e entorces
- Acidentes de trânsito
É importante aplicar primeiros socorros?
É de vital importância a prestação de atendimentos emergenciais. Conhecimentos simples muitas vezes diminuem o sofrimento, evitam complicações futuras e podem inclusive em muitos casos salvar vidas. Porém deve-se saber que nessas situações em primeiro lugar deve-se procurar manter a calma, verificar se a prestação do socorro não trará riscos para o socorrente, saber prestar o socorro sem agravar ainda mais a saúde da(s) vítima(s), e nunca esquecer-se que a prestação dos primeiros socorros não exclui a importância de um médico.
O que se deve fazer?
A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém quando acontecem , geralmente eles vem acompanhados de inúmeros outros fatores, como por exemplo: nervosismo, cenas de sofrimento, pânico, pessoas inconscientes, etc.. Este é o quadro em maior ou menor extensão que depara-se quem chega primeiro ao local, e dependendo da situação exigem-se providências imediatas.
Sempre que possível devemos pedir e aceitar a colaboração de outras pessoas, sempre deixando que o indivíduo com maior conhecimento e experiência possa liderar, dando espaço para que o mesmo demonstre à cada uma, com calma e firmeza o que deve ser feito, de forma rápida, correta e precisa.
Atitudes corretas
1) A calma, o bom-senso e o discernimento são elementos primordiais neste tipo de atendimento.
2) Agir rapidamente, porém respeitando os seus limites e o dos outros.
3) Transmitir á(s) vítima(s), tranqüilidade, alívio, confiança e segurança, e quando estiverem conscientes informar-lhes que o atendimento especializado está a caminho.
4) Utilize-se de conhecimentos básicos de primeiros socorros, improvisando se necessário.
5)Nunca tome atitudes das quais não tem conhecimento, no intuito de ajudar, apenas auxilie dentro de sua capacidade.
Omissão de Socorro
É importante saber que a falta de atendimento de primeiros socorros e a omissão de socorro eficientes são os primeiros motivos de mortes e danos irreversíveis às vítimas de acidentes de trânsito. Os momentos subsequentes a um acidente, principalmente as duas primeiras horas são os mais críticos e importantes para garantir a recuperação ou sobrevivência das pessoas envolvidas.
Segundo o Art. 135 do Código Penal Brasileiro, deixar de prestar socorro à vítima de acidentes ou pessoas em perigo eminente, podendo fazê-lo, é crime, mesmo que a pessoa não seja a causadora do evento. Ainda de acordo com a atual Lei de Trânsito, todos os motoristas deverão ter conhecimentos de primeiros socorros. Abaixo podemos verificar o artigo na íntegra:
Código Penal - OMISSÃO DE SOCORRO
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparado ou em grave e iminente perigo ; ou não pedir , nesses casos, o socorro da autoridade pública.
Pena: Detenção de 01 ( um ) a 6 ( seis ) meses ou multa.
Parágrafo único: A pena é aumentada de metade, se a omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplica , se resulta em morte.
No entanto, deixar de prestar socorro significa não prestar “nenhuma assistência à vitima”. Uma pessoa que solicita os serviços especializados, já esta fazendo o seu papel de cidadão, providenciando socorro.
Nunca é demais que procuremos ter conhecimento de técnicas de primeiros socorros, pois nunca se sabe quando poderemos precisar. Mesmo achando que não teremos coragem ou habilidade para aplicá-las não devemos deixar de aprender. Pois muitas vezes espírito de solidariedade apenas, não basta, é preciso que nos utilizemos de técnicas que nos possibilitem à prestar um socorro rápido, preciso e eficiente, auxiliando pessoas que encontram-se, naquele momento totalmente dependentes do auxílio de terceiros.
Fontes
- Código Penal Brasileiro
- Artigo: “Primeiros Socorros”, Prof. Barreiro, Fernando.
https://www.infoescola.com/medicina/primeiros-socorros/

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Por que as crianças mordem?

 Por que as crianças mordem? 

Começamos sobre os primeiros anos de vida da criança, salientando que o seu primeiro contato com o mundo é com o seio da mãe, na sua amamentação.
 Essa fase, chamamos de “fase oral”, que dura até os dois anos de idade, mas, dependendo da criança, pode se alongar um pouco mais. A criança explora o mundo exterior, sentindo prazer através da boca.
 Morder- é a manifestação do que se deseja, é a exploração do objeto antes de incorporá-lo. Incluímos nessa fase, entre outras manifestações, os empurrões e os puxões de cabelo.
 A mordida acontece tanto em casa, quanto na escola, isso porque, a criança ainda não tem a linguagem desenvolvida e quer logo resolver o conflito.
A mordida é uma forma de lidar com as suas frustrações, porque ela ainda não sabe expressar verbalmente seus sentimentos, como raiva, ciúme, disputa.

Podemos dizer que esse comportamento é considerado normal, até mais ou menos três anos de idade.
A partir daí já podemos colocar os limites, estabelecendo onde termina o seu corpo e começa o do outro.
Dizer para as crianças que a mordida dói no outro, e identificar o porquê desse comportamento, além de orientar a criança que recebeu a mordida não revidar e também não excluir o “mordedor”, já que esse comportamento dificultará ainda mais a sua socialização.
Aos poucos, à medida que a linguagem for sendo desenvolvida, e as construções sociais adquiridas, as mordidas vão sendo substituídas pelo diálogo.
Enquanto ainda não sabem falar com desenvoltura, as crianças utilizam outros meios para se expressar e para se comunicar.

Então por que as crianças mordem?


Há muitas razões pelas quais as crianças podem morder, confira alguns deles listados abaixo:
·         Não possuem as habilidades linguísticas:
Não possuem habilidade linguísticas necessárias para expressar necessidades importantes ou fortes sentimentos como raiva, frustração, alegria entre outros. Morder é um substituto para as mensagens que ele ainda não pode expressar.
·         Estão oprimidos por:
Sons ou níveis de luz inadequados são descritos neste tópico.
·         Estão experimentando:
Simplesmente para ver o que vai acontecer.
·         Fase oral:
Explicada pela psicanálise por Sigmund Freud, a mordida é um dos mais primitivos estágios do desenvolvimento infantil, quando a criança acredita que o mundo funciona e existe por sua causa. Dessa forma tudo que deseja precisa ser prontamente atendido, quando isso não ocorre: morde!
·         Outros fatores:
Excesso de cansaço, início da dentição, necessidade de estimulação oral, obter de forma rápida algum objeto, entre outros.

O QUE FAZER PARA EVITAR A MORDIDA?

Ao perceber que a criança está prestes a morder:
·         Distraia a criança com um brinquedo ou outro objeto, peça que olhe para  janela ou chame-a para dar passeio pelo local ou fora dele. O objetivo é reduzir a tensão e desviar a atenção da criança.
·         Sugira a criança que poderá lidar com a situação de outra forma, sem a necessidade de morder. Você poderá dizer, por exemplo, que se ela quer um brinquedo de outra criança poderá pedi-lo!
·         Se estiver relacionada a fase de dentição, ofereça mordedores apropriados ou alimentos que possa morder.
·         Sempre propor formas de se comunicar, o objetivo é transformar a atitude corporal em linguagem. Essa atitude precisa ser ensinada desde cedo, para que não cresçam e mantenham essas atitudes para conseguir o que querem.

SE A MORDIDA OCORRER O QUE FAZER?
·         Primeiramente mantenha a calma e controle seus sentimentos, há vários motivos para criança morder como já descrito;
·         Mostrar a importância do respeito e do tratar bem o amigo que ficou triste por ter sido mordido;
·         Utilize um tom firme para dizer “Não” e que “Morder dói”;
·         Mudar o foco da atenção para acolher a criança que foi mordida, isso também demonstrará para criança que mordeu que essa atitude não resulta em mais atenção;
·         Explique o que a criança poderá fazer da próxima vez ao invés de morder;
·         Entenda que aprender um novo comportamento pode levar tempo, ou seja, a criança poderá apresentar a atitude de morder novamente, você deverá continuar acompanhando de perto e estimulando a linguagem;
·         Se perceber que a mordida foi ocasionada por sentimentos como raiva, oriente a criança a expressar esse sentimento de outras formas como “pular”, “imitar um leão”, ou outras coisas que são aceitáveis;
·         Algumas crianças apresentam maior sensibilidade ao som, luzes e excesso de estímulos, o que poderá resultar em mordida, neste caso reduza as luzes, diminua o volume da televisão ou rádio, oriente os profissionais envolvidos no cuidado com a criança sobre o excesso de estímulo sensorial;
·         Dê a criança um “urso” para abraçar quando perceber que está apresentado estresse ou agitação a ponto de morder, isso poderá sentir-se reconfortada;
·         Atenção especial precisa ser dada, quando as crianças apresentam mordidas frequentes, podem representar insatisfação, ansiedade, sentimento de rejeição, entre outros. Se apresentar esse comportamento na escola, é importante acompanhar com os professores e buscar ajuda de um psicólogo;
·         A criança quer foi mordida poderá apresentar hematoma na região, utilize uma compressa fria no local, tomando cuidador para não resfriar demais a pele e causar lesão. Também podem ser utilizadas compressas frias de chá de camomila, que diminuem a vermelhidão e acalmam a pele.

Fonte: http://www.crechesegura.com.br/palavra-do-especialista-por-que-as-criancas-mordem/

quarta-feira, 1 de março de 2017

A importância dos primeiros socorros

A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém, quando eles ocorrem, alguns conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas.

O fundamental é saber que, em situações de emergência, deve se manter a calma e ter em mente que a prestação de primeiros socorros não exclui a importância de um médico. Além disso, certifique-se de que há condições seguras o bastante para a prestação do socorro sem riscos para você. Não se esqueça que um atendimento de emergência mal feito pode comprometer ainda mais a saúde da vítima.
O artigo 135 do Código Penal Brasileiro é bem claro: deixar de prestar socorro à vítima de acidentes ou pessoas em perigo eminente, podendo fazê-lo, é crime.

Conceitos preliminares

Deixar de prestar socorro significa não dar nenhuma assistência à vítima. A pessoa que chama por socorro especializado, por exemplo, já está prestando e providenciando socorro.
Qualquer pessoa que deixe de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo, estará cometendo o crime de omissão de socorro, mesmo que não seja a causadora do evento.
A omissão de socorro e a falta de atendimento de primeiros socorros eficiente são os principais motivos de mortes e danos irreversíveis nas vítimas de acidentes de trânsito.
Os momentos após um acidente, principalmente as duas primeiras horas são os mais importantes para se garantir a recuperação ou a sobrevivência das pessoas feridas.
Todos os seres humanos são possuidores de um forte espírito de solidariedade e é este sentimento que nos impulsiona para tentar ajudar as pessoas em dificuldades. Nestes trágicos momentos, após os acidentes, muitas vezes entre a vida e a morte, as vítimas são totalmente dependentes do auxílio de terceiros.
Acontece que somente o espírito de solidariedade não basta. Para que possamos prestar um socorro de emergência correto e eficiente, precisamos dominar as técnicas de primeiros socorros.
Algumas pessoas pensam que na hora de emergência não terão coragem ou habilidade suficiente, mas isso não deve ser motivo para deixar de aprender as técnicas, porque nunca sabemos quando teremos que utilizá-las.
Socorrista: É como chamamos o profissional em atendimento de emergência. Portanto, uma pessoa que possui apenas o curso básico de Primeiros Socorros não deve ser chamado de Socorrista e sim de atendente de emergência.
Devemos, sempre que possível, preferir o atendimento destes socorristas e paramédicos, que contam com a formação e equipamentos especiais.
Atendimento Especializado: Na maioria das cidades e rodovias importantes é possível acionar o atendimento especializado, que chega ao local do acidente de trânsito em poucos minutos.

O que são primeiros socorros?

Como o próprio nome sugere, são os procedimentos de emergência que devem ser aplicados à uma pessoa em perigo de vida, visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento, até que ela receba assistência definitiva.

Quando devemos prestar socorro?

Sempre que a vítima não esteja em condições de cuidar de si própria.

Quais são as primeiras atitudes?

Geralmente os acidentes são formados de vários fatores e é comum quem os presencia, ou quem chega ao acidente logo que este aconteceu, deparar com cenas de sofrimento, nervosismo, pânico, pessoas inconscientes e outras situações que exigem providências imediatas.
Quando não estivermos sozinhos, devemos pedir e aceitar a colaboração de outras pessoas, sempre se deixando liderar pela pessoa que apresentar maior conhecimento e experiência.
Se essa pessoa de maior experiência e conhecimento for você, solicite a ajuda das demais pessoas, com calma e firmeza, demonstrando a cada uma o que deve ser feito, de forma rápida e precisa.
Apesar da gravidade da situação devemos agir com calma, evitando o pânico.
  • Transmita confiança, tranqüilidade, alívio e segurança aos acidentados que estiverem conscientes, informando que o auxílio já está a caminho.
  • Aja rapidamente, porém dentro dos seus limites.
  • Use os conhecimentos básicos de primeiros socorros.
  • Às vezes, é preciso saber improvisar.
Fonte: http://www.bombeirosemergencia.com.br

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Pediatras alertam: andadores prejudicam o desenvolvimento do bebê

No mês de janeiro de 2013, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que reúne dezesseis mil profissionais de todo o país, lançou uma campanha desaconselhando o uso de andadores. O argumento é que podem causar acidentes e, ainda, atrasar o desenvolvimento motor dos bebês.
Muitos pais acreditam que seus filhos adquirem mais independência a bordo do aparelho. No entanto, segundo especialistas, os pequenos ainda não têm maturidade física e emocional para administrar tanta liberdade.
Pesquisas indicam que cerca de 60% a 90% das crianças entre seis e quinze meses de idade utilizam o acessório sofrendo riscos como queimaduras, causadas por tomadas e panelas, intoxicações, afogamentos e quedas.
Segundo dados da Academia Americana de Pediatria, anualmente são apontados dez atendimentos de emergência para cada mil crianças com menos de um ano de idade, provocados por acidentes com andador. Um terço dos casos envolve lesões graves, como fraturas ou traumas.

Existe também outra questão: nessa fase da vida, o peso da cabeça do bebê é desproporcional se comparado ao resto do corpo, fazendo-o pender para frente, uma postura potencializada pelo andador.
Motivos é que não faltam para pais, mães e cuidadores repensarem a utilização do acessório: ele pode, também, comprometer o estímulo de alguns músculos, atrasando ações naturais nessa idade, como ficar em pé e caminhar sem apoio. Por conta da maior mobilidade, a criança também gasta menos energia.

Em entrevista concedida ao repórter Jairo Marques, da Folha de SPaulo, em 21 de janeiro de 2013, o pediatra Danilo Blank, do Departamento Científico da Sociedade Brasileira de Pediatria SBP, explica o objetivo da campanha: “O intuito é acabar com a recomendação do uso do andador.Acabar com a fabricação, só o Canadá conseguiu. O médico é uma autoridade de saúde dentro da família e pode conscientizar sobre esse utensílio que não tem vantagem nenhuma e leva risco para dentro de casa”.

A Pesquisadora Ingrid Emanuelson da Suécia divulgou que o andador ou andajá é um dos produtos mais perigosos para crianças e que pode causar até mesmo traumatismo craniano moderado. Todo ano no Canadá são realizados mais de vinte atendimentos para cada mil em hospitais com crianças vítimas de acidentes de andador, além disso, lesões gravíssimas e quedas até mesmo de escadas correspondendo a 80% dos casos.

A lei entrou em vigor em 2007, o andador era recomendado para crianças de até 15 meses. Pediatras brasileiros disseram em entrevista a uma revista famosa que o andador ou andajá traz sérios riscos a crianças, atrasando seu desenvolvimento.
O produto tão querido pelas mamães brasileiras por facilitar a vida e acharem que satisfaz o bebê, pode trazer riscos irreversíveis, veja abaixo algumas fotos.


Problema irreversível

Danos causados pelo andador

Adulto que utilizou andador quando criança

Em quanto essa lei não chega aqui no Brasil, tenha bom senso mamãe e papai, não compre andador ou andajá para suas crianças.


Fontes: 
http://desenvolvimento-infantil.blog.br/pediatras-alertam-andadores-prejudicam-o-desenvolvimento-do-bebe/
http://mixplug.com/perigo-do-andador-ou-andaja/